Concorda ou Discorda? (Estigmas/Rótulos)

Mais uma nova coluna do Inside Cinema. E funciona da seguinte forma… Eu escrevo sobre algum fato (sempre relacionado ao mundo do cinema), vocês lêem, e comentam se concordam ou discordam.

Participem! (Obs.: Esta coluna não tem data de postagem fixa. Sempre que eu pensar em algum assunto legal, eu posto uma nova edição.)

Então, para essa coluna inicial, eu vou falar sobre o estigma que os papéis popularmente marcantes exercem (ou já exerceram) na mente dos astros e estrelas em ascensão (e dos já consagrados).Seja no vasto mundo da tv, ou na imensidão do mundo cinematográfico, o medo do rótulo “ator(iz) de um só papel/gênero” sempre existiu, e acredito que continuará sempre a existir.

O estigma é criado quando um personagem fica marcado no imaginário dos fãs (geralmente em filmes com muitas sequências), ou quando um(a) ator(iz)/diretor(a) faz sempre um determinado tipo de filme (ou fica conhecido por péssimos filmes), ou consegue emprego na área por influências familiares… E muitos outros motivos.

Ilustrando esse tal medo, eu poderia citar agora como exemplo, o caso da atriz Drew Barrymore, recusou o papel de protagonista na trilogia de sucesso Pânico, por medo rótulo de “Sidney Prescott”. (Humm… Mas será que ela já havia esquecido que já tinha ficado rotulada – há muito anos atrás – por ter interpretado a garotinha que ficou amiga de um et no clássico E.T – O Extraterrestre?) Ou até mesmo o de Sarah Michelle Gellar… Que depois de 7 anos interpretando uma caça-vampiros na cultuada série Buffy: A Caça-Vampiros, já chegou a atribuir (de forma um tanto quanto… simplória) que o motivo de ter uma certa facilidade em fazer filmes de suspense/terror era porque ela teria ficado rotulada por causa da personagem Buffy.

Entre aqueles que tentam fugir do rótulo (ou “tentar se aventurar em outros projetos” como as celebridades costumam dizer) , eu poderia citar como exemplo, o ator Jim Carey (As Loucuras de Dick e Jane), que um tanto quanto…incomodado pelo fato de ser reconhecido apenas por fazer comédia, decidiu se aventurar no drama, e até no suspense/terror. (Bom, eu já vi uns dois dramas que ele protagonizou, e na minha opinião, ele nunca mais deveria atuar neste tipo de filme). Resultado: Não obeteve sucesso em nenhum dos projetos, e voltou para onde? É… Para as comédias.

Já entre os que já foram rotulados por serem filhos (ou por outro grau de parentesco) de famosos, eu posso citar o caso de Sophia Copolla (filha de Fracis Ford Copolla), que quando começou a carreira de atriz, era conhecida como apenas como “a filha do Copolla”. Mas logo ela provou que tinha identidade própria, e saiu da sombra do pai.

Entre os que figuram na lista dos rótulados por realizar péssimos filmes, eu lembro quase que instantaneamente do infeliz do Uwe Boll.

E existem aqueles que não se incomodam nenhum pouco com o rótulo (ou lhe atribuem certo sentimento de culpa)… Por exemplo: Neve Campbell (praticamente todo mundo só a conhece por causa do papel de Sidney Prescott na trilogia de Wes Craven). Ainda na lista dos não incomodados pelo rótulo, seguem: Silverster Stallone (conhecido pelos papéis de Rock, Rambo e Falcão), Sandra Bullock (por interpretar na maioria das vezes, comédias-românticas) Jackie Chan e Jet Li (por filmes de pancaria onde a história é o geralmente menos importa), Leslie Nilsen e Whoopie Goldberg (por papéis em comédias) Michael Bay (por filmes envolvendo destruições) Steven Spielberg (por grandiosos filmes de aventuras) … Enfim, a lista é longa.

Então fica aí a minha pegunta para vocês: Essa história de estigmas (ou rótulos) realmente existe? Realmente atrapalham a carreira de atores/atrizes/diretores/roteiristas?

Acho que depois deste texto, eu nem preciso responder se eu concordo ou discordo não é? =p

Até mais! (Ah, e mais tarde… Nova edição do The Ten!)

~ por Deivison Oliveira em dezembro 22, 2007.

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